Proposta2

Introdução
Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, como tema os lusíadas.
Fizemos a análise pormenorizada de um poema e criamos um vídeo com informações do autor,  as características e o que é o renascimento. No vídeo também está um breve resumo da obra, o significado e o porque do titulo''lusíadas'' e a estrutura interna e externa da obra. 


 Poema

As armas e os barões assinalados
que, da ocidental praia Lusitana,
por mares nunca de antes navegados
passaram ainda além da Taprobana,
em perigos e guerras esforçados,
mais do que prometia a força humana,
e entre gente remota edificaram
novo reino, que tanto sublimaram;

E também as memórias gloriosas
daqueles reis que foram dilatando
a Fé, o Império, e as terras viciosas
de África e de Ásia andaram devastando,
e aqueles que por obras valerosas
se vão da lei da morte libertando,
cantando espalharei por toda a parte
se a tanto me ajudar o engenho e arte.

Cessem do sábio Grego e do Troiano 
as navegações grandes que fizeram; 
cale-se de Alexandre e de Trajano 
a fama das vitórias que tiveram; 
que eu canto o peito ilustre lusitano 
a quem Neptuno e Marte obedeceram. 
Cesse tudo o que a Musa antiga canta, 
que outro valor mais alto se alevanta! 

E vós, Tágides minhas, pois criado 
tendes em mim um novo engenho ardente, 
se sempre em verso humilde celebrado 
foi de mim vosso rio alegremente, 
dai-me agora um som alto e sublimado, 
um estilo grandíloquo e corrente, 
por que de vossas águas Febo ordene 
que não tenham inveja às de Hipocrene.

Dai-me uma fúria grande e sonorosa, 
e não de agreste avena ou frauta ruda, 
mas de tuba canora e belicosa, 
que o peito acende e a cor ao gesto muda. 
Dai-me igual canto aos feitos da famosa 
gente vossa, que a Marte tanto ajuda, 
que se espalhe e se cante no Universo, 
se tão sublime preço cabe em verso. 



Análise do poema

A preposição é feita nas duas primeiras estrofes, e a invocação é feita na terceira, quarta e quinta estrofe.

Proposição:
O sujeito poético mostra aquilo que pensa fazer, que é tronar conhecidos os navegadores que formaram império português no Oriente.
Refere que as armas e os barões assinalados, ou seja os soldados e os restantes homens ilustres, começaram a explorar mares que nunca tinham sido navegados para ir à descoberta da índia e passando por perigos e guerras sobrenaturais conseguiram construir e engrandecer um novo reino.

O sujeito poético diz que alguns descobridores foram espalhando a fé e o império. E os reis nas terras hereges converteram nos em cristãos, e outros pelas suas obras libertaram se da morte, ou seja vão ser sempre recordados.


Invocação:
Mandou parar as grandes navegações de Ulisses e Eneias e mandou calar os feitos e as conquistas de Alexandre e Trajano, dizendo que agora vinham outros novos, melhores, os portugueses, que ganharam na guerra e no mar, que esqueçam a poesia antiga que outra nova iria triunfar.

O poeta invoca as suas ninfas e diz que elas ninfas do rio tejo têm agora uma nova capacidade de escrita. Se sempre escreveu em versos humildes e alegres foi inspirado nas musas do rio.

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